Nesse mês que é o tema meio ambiente está em foco, nós temos a obrigação de informar e compartilhar os conhecimentos sobre madeira nativa e reflorestada. A Papiro Madeiras apoia o Plano de Manejo Sustentável e revende madeira nativa com DOF (Documento de Origem Florestal).
Hoje iniciaremos a 3ª parte do livro, boa leitura!!!
Chaves de identificaçã
- CHAVES DE IDENTIFICAÇÃO
O método mais comumente empregado para identificação
macro microscópica de madeiras é o de chaves de identificação (normalmente dicotômicas), as quais podem levar a uma identificação em nível de família, de gênero ou até de espécie. Na identificação macroscópica (com o auxílio da lupa de 10 vezes de aumento), o exame é realizado comparando os padrões de espécies similares, de acordo com sua descrição. É importante ressaltar que é necessária uma confirmação da chave de identificação, por meio de consultas comparativas de amostras da xiloteca e/ou do laminário. Caso esse material não esteja disponível, a confirmação deverá ser feita por meio de comparação com descrições anatômicas existentes na literatura.
Para a utilização da chave de identificação, deve-se, por exemplo, observar a presença de vasos. Caso essa característica esteja presente, ela deve entrar no item 2: caso não, no item 10. No item 2, há mais duas opções, que pode chegar a uma espécie ou levar a outras duas opções e assim sucessivamente.
1a. Vasos presentes 2
1b. Vasos ausentes 10
2a. Parênquima visível a olho nu 3
2b. Parênquima visível somente sob lente
Durante as fiscalizações ou em trabalhos de campo, são necessários ao menos cinco contagens ou medições em cada área com a escala, para escolher entre dois itens na chave de identificação. Preferencialmente, deve-se fazer as contagens no cerne. As medições relacionadas aos vasos não devem ser feitas nas camadas de crescimento. Para determinar a porcentagem de vasos solitários e múltiplos, faz-se a contagem na escala em que se conta a frequência de vasos.
LEGENDA
Madeiras com vasos A Madeiras sem vasos B