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13ª Parte do livro – IDENTIFICAÇÃO MACROSCÓPICA DE MADEIRAS COMERCIAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO

5. CARACTERÍSTICAS GERAIS E SENSORIAIS

CERNE  E  ALBURNO: a distinção de cor entre  o cerne e o  alburno  dificilmente  pode  ser verificada em amostras pequenas ou serradas. Em amostras maiores, como em discos, bisel  e  toras,  essa  diferenciação  é mais facilmente observada, quando presente (Figura 42).

Figura 42. Diferença na coloração entre cerne e alburno.

COR: deve ser observada no plano longitudinal, no cerne recém-exposto, descrevendo separadamente a cor do cerne e a do alburno, quando houver distinção.

Obs.: deve ser especificada por meio da escala de cores de Munsell: Color Charts for Plant Tissue.


Esbranquiçada   Amarelada

Figura 43. Simarouba amara
Figura 44. Euxylophora paraensis


Avermelhada Acastanhada

Figura 45. Brosimum rubescens
Figura 46. Ocotea porosa


Parda Arroxeada

Figura 47. Licania sp
Figura 48. Peltogyne sp.


Bege Enegrecida

Figura 49. Apuleia leiocarpa
Figura 50. Cassia sp.


Esverdeada Bege rosada

Figura 51. Bulnesia sarmienti

Figura 52. Aspidosperma polyneuron

Figura 53. a. Astronium lecointei. a. Dalbergia sp.
c. Handroanthus ochraceus. d. Centrolobium tomentosum.

ODOR/CHEIRO: deve ser citado somente quando for característico.

  • Presente:
    • Agradável.
    • Desagradável.
    • Ausente.

Obs.: deve-se dar polimento nos planos longitudinais da madeira seca. Pode-se umedecer a madeira para ressaltar o odor.

GOSTO/SABOR: deve ser citado somente quando for característico.

  • Amargo.
    • Adocicado.
    • Ácido.
    • Ausente.

Obs.: deve-se retirar lascas ou raspas dos planos longitudinais, tomando-se cuidado com as plantas que podem causar alergia.

GRÃ: refere-se à orientação geral dos elementos axiais do lenho em relação ao eixo longitudinal da árvore ou de uma peça de madeira.

  • Regular (direita) (Figura 54 A).
    • Irregular.
    • Helicoidal.
    • Revessa.
    • Ondulada (Figura 54 B).
    • Inclinada.

Figura 54. Tipo de grã – plano longitudinal.

a. Grã direita – Cordia americana
b. Grã ondulada – Eucalyptus sp.

BRILHO: deve-se observar essa característica no plano longitudinal-tangencial do cerne, de superfície recém-exposta, mencionando quando presente.

  • Com brilho.
  • Sem brilho.

DESENHO: deve-se observar essa característica no plano longitudinal tangencial do cerne.

  • Com desenho (Figura 55 A).
  • Sem desenho (Figura 55 B).

a. Com desenho – Lecythis lurida.
b. Sem desenho – Anacardium giganteum.

TEXTURA: está relacionada com o diâmetro tangencial dos vasos.

  • Fina: o diâmetro tangencial dos vasos é menor que 0,1 mm (Figura 56 A).
  • Média: o diâmetro tangencial dos vasos é de 0,11 a 0,3 mm (Figura 56 B)
  • Grossa: o diâmetro tangencial dos vasos é maior que 0,31 mm (Figura 56 C).

Obs.: em madeiras que apresentam raios muito largos, deve-se referir à textura como sendo grossa.

  • Textura fibrosa: contraste de coloração em que as fibras são escuras e o parênquima axial é claro.
a.   Textura fina – Myroxylon sp.
b. Textura grossa – Erisma uncinatum
c.  Textura fibrosa – Vataireopsis sp.

Aqui finalizamos mais uma etapa do livro, e no próximo blog iremos começar de identificação.

agradecemos a todos que estão acompanhado essas postagens e ao Sindimasp nosso parceiro nesse trabalho.

No final dessa postagem encontra-se o link para o livro na integra, disponibilizado pelo Governo do Estado de São Paulo.

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https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/institutoflorestal/2020/09/identificacao-macroscopica-de-madeiras-comerciais-do-estado-de-sao-paulo/

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