Continuação do tópico Metodologia
- Confluente (Figura 17 A): quando ocorrem junções dos parênquimas vasicêntrico e aliforme, formando trechos curtos ou longos.
- Unilateral (Figura 17 B): quando o parênquima axial (vasicêntrico, aliforme, confluente ou em faixas) se dispõe em apenas um dos lados dos vasos.
Figura 17. Parênquima axial paratraqueal (Tr).
EM FAIXAS: quando as células do parênquima axial podem ou não estar associadas com os vasos. Podem ser regulares (contínuas) ou irregulares (descontínuas).
- Faixas (Figura 18 A): visíveis a olho nu, as faixas são largas e contínuas, irregularmente espaçadas.
- Linhas (Figura 18 B): são finas e irregularmente espaçadas, podendo ser contínuas ou não.
Figura 18. Parênquima axial em faixa (Tr).
- Reticulado (Figura 19 A): quando as células do parênquima axial se dispõem de tal maneira que formam com os raios uma trama fina e regular. As linhas do parênquima axial e radial são, aproximadamente, da mesma largura e distância, formando quase um quadrado.
- Escalariforme (Figura 19 B): quando as células do parênquima axial, em linhas finas, são mais estreitas que as do parênquima radial (raios), lembrando os degraus de uma escada. Podem ser mais retilíneos ou em linhas curvas.
Figura 19. Parênquima axial em faixa (Tr).
FAIXAS
- Marginal (Figura 20): quando há a formação de faixas ou linhas nos limites das camadas (ou anéis) de crescimento. Essas faixas ou linhas podem ocorrer distantes ou aproximadas umas das outras.
Obs.: em determinadas madeiras, pode existir mais de um tipo de parênquima axial. Nesse caso deve-se citar primeiro o tipo que predomina e fazer referência aos demais tipos que existirem.
VASOS: visíveis nos planos transversal e longitudinal.
PLANO TRANSVERSAL:
VISIBILIDADE: está relacionada ao diâmetro do vaso.
- Visível a olho nu: é possível observar o contorno do vaso.
- Visível somente sob lente de 10 vezes de aumento.
- Madeira sem vasos.
Obs.: em vasos de menor diâmetro, não se deve confundir a obstrução com o lume do vaso.
DIÂMETRO TANGENCIAL DO ELEMENTO DE VASO
(MM) (DV) (Figura 21 A e B): medido com auxílio de escala graduada. É preciso posicionar o retângulo da escala em cima do vaso, verificando qual vaso se encaixa, sem ultrapassar as bordas.
- Muito pequenos: ≤ 0,05.
- Pequenos: 0,06 a 0,1.
- Médios: 0,11 a 0,2.
- Grandes: 0,21 a 0,30.
- Muito grandes: ≥ 0,31.
Obs.: em vasos múltiplos, mede-se o diâmetro do maior elemento de vaso.
Figura 21. Diâmetro de vasos (Tr).
a. Muito pequenos e pequenos – Balfourodendron sp.
b. Grandes e muito grandes – Hymenolobium sp.
Obs.: as imagens estão em escala diferente para melhor visualização dos raios.
FREQUÊNCIA DE VASOS EM 10 MM² (FV)
(Figura 22 A e B): medida com o auxílio de escala graduada, relativa ao número de vasos em 10 mm². Os vasos múltiplos devem ser contados como unidade. Conta- se quantos vasos cabem dentro do círculo, além dos que estão junto à borda. Os vasos podem ser:
- Muito poucos: ≤ 12.
- Poucos: 13 a 30.
- Pouco numerosos: 31 a 65.
- Numerosos: 66 a 125.
- Muito numerosos: 126 a 250.
- Numerosíssimos: ≥ 251.
Obs.: para madeiras com alta frequência de vasos, deve-se utilizar a escala circular de 2 mm² (multiplicar por 5 para se obter os 10 mm²); para as madeiras de baixa frequência, é utilizada a de 10 mm².
Figura 22. Frequência de vasos (Tr).
a. Poucos – Schizolobium sp.
b. Muito numerosos – Handroanthus serratifolius.
continua na próxima semana!!!
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