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12ª Parte do livro – IDENTIFICAÇÃO MACROSCÓPICA DE MADEIRAS COMERCIAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO

Continuação do tópico Metodologia.

CONTEÚDO   NOS   RAIOS   (DEPÓSITOS  ORGÂNICOS):

conteúdos escuros nos raios, vistos na macroscopia como  pontos  enegrecidos no plano tangencial, que podem ser confundidos com os canais radiais (Figura34).

Figura 34. Conteúdo escuro nos raios (setas) (Tg) – Amburana cearensis.


PLANO RADIAL

ESPELHADO DOS RAIOS:

  • Contrastado.
  • Pouco contrastado.

CAMADAS DE CRESCIMENTO:

característica que é mais bem observada a olho nu.

PLANO TRANSVERSAL

  • Distintas:
  • Demarcadas por zonas fibrosas (Figura 35 A).

Demarcadas por parênquima marginal (Figura 35 B). geralmente espaçadas de maneira regular.

Figura 35. Camadas de crescimento (Tr).

a.   Demarcadas por zonas fibrosas – Astronium lecointei.
b.   Demarcadas por parênquima marginal – Peltogyne sp

  • Demarcadas por anel poroso (Figura 36 A).
  • Demarcadas por anel semiporoso (Figura 36 B).
  • Indistintas (Figura 36 C).

Figura 36. Camadas de crescimento (TR).

a.   Demarcadas por anel poroso – Castanea crenata.
b.   Demarcadas por anel semiporoso – Tectona grandis.
c. Indistintas – Simarouba amara.

CANAIS SECRETORES

PLANO TRANSVERSAL

CANAL  AXIAL:  o   canal   está   associado   às células parenquimáticas (células epiteliais). Deve-se mencionar se presente ou ausente e o tipo.

  • Normal.

Difuso (Figura 37 A).

Em linhas tangenciais (Figura 37 B).

Figura 37. Canais secretores (setas) (Tr).

a. Canal axial difuso – Connarus angustifolius.
b. Canal axial em linhas tangenciais – Copaifera sp.

Traumático (Figura 38).

a. Bertholletia excelsa. b. Simarouba amara.
c. Terminalia argentea. d. Vochysia tucanorum.

PLANO TANGENCIAL

CANAL RADIAL (Figura 39 A): o canal está associado às células do raio, que são visíveis, muitas vezes, a olho nu como pontos enegrecidos em alguns raios. Deve- se mencionar se presente ou ausente.

  • Presente.
  • Ausente.

TUBOS: laticíferos (Figura 39 B) ou taniníferos (Figura 39 C), visíveis, principalmente, sob lente como pontos enegrecidos em alguns raios e, às vezes, entre as fibras, mas são difíceis de ser observados na macroscopia, por isso não são diferenciados. Deve-se mencionar se presente ou ausente:

  • Presente.
  • Ausente.

Figura 39. Estruturas secretoras (setas) (Tg).

a.   Canal radial – Astronium lecointei.
b.   Tubos laticíferos – Ficus sp.
c.   Tubos taniníferos – Virola sp.

VARIAÇÕES CAMBIAIS: são variações do padrão normal observadas no lenho.

PLANO TRANSVERSAL

FLOEMA INCLUSO: o câmbio pode formar floema no lenho, o que é característico de poucas famílias.

  • Visibilidade:

Visível a olho nu.

Visível somente sob lente de 10 vezes de aumento.

  • Formas:

Concêntrico (Figura 40 A): distribuído de forma circular.

Foraminado (difuso) (Figura 40 B): distribuído de forma aleatória.

Figura 40. Floema incluso (Tr).

a. Concêntrico – Gallesia integrifolia.
b. Foraminado – Guapira sp.

MÁCULAS (Figura 41): deve-se mencionar quando presentes.

Figura 41. Máculas (seta) (Tr) – Lecythis lurida.

continua na próxima semana!!!

Segue abaixo link que disponibiliza o livro na integra.

https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/institutoflorestal/2020/09/identificacao-macroscopica-de-madeiras-comerciais-do-estado-de-sao-paulo/

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